sexta-feira, 28 de março de 2014

Os buracos da cidade

Antes de gastarem dinheiro a substituir a nossa calçada portuguesa deveriam começar   por “arranjar” os buracos desta cidade onde vivo e trabalho! Não existe ruela, rua ou avenida em Lisboa, e suas redondezas, onde o piso tenha um nível de coeficiente de aderência minimamente razoável, onde a cada 2 metros, ou menos, não se encontre um buraco ou uma tampa de esgoto (e são tantas) não nivelada. E estes “pequeninos” factores interferem na segurança de qualquer utente da estrada, de quem conduz e de quem é peão, porque mesmo a baixíssimas velocidades são o ingrediente perfeito para aumentar exponencialmente a distância de travagem, mesmo em piso seco, e, logo, não se conseguir parar o veículo em segurança. 
A educação e informação dos condutores é sem dúvida fundamental. No entanto, essencial é que as vias onde circulamos sejam dotadas de bom piso e não pareça que nos deslocamos num trilho indicado ao desporto de motocross. Por outro lado, é  igualmente fundamental educar e formar os técnicos que “pintam” e sinalizam as vias, obstáculos ou obras, sejam elas dentro ou fora das localidades.
Saberão os responsáveis, com o dever de dar formação aos executores, que não basta colocar traços de tinta branca ou um qualquer objecto dentro dum buraco? É preciso sim que esta sinalização obedeça às características e dimensões do Regulamento de Sinalização de Trânsito.


Teresa Lume


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