terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Telemóvel : com mãos ou sem mãos?




Telemóvel : com mãos ou sem mãos?

Apesar de se falar nisso há décadas, os estudos sobre a acidentologia rodoviária e suas causas são praticamente inexistentes em Portugal. Daí procurar muitas vezes na internet o que vem de fora tendo descoberto um  estudo feito nos E.U.A. sobre o uso dos telemóveis durante a condução.
 Este estudo patrocinado pelo Insurance Institute for Highway Safety e levado a cabo pelo . Highway Loss Data Institute, uma organização sem fins lucrativos financiada pela indústria de seguros de automóveis, em 2010, assentou na comparação entre os Estados que proibiram o uso do telemóvel ,  excepto no sistema mãos livres, como acontece por cá, e naqueles em que esta proibição é inexistente.
Neste estudo comparativo chegaram à conclusão que a taxa de acidentes rodoviários, cuja causa se atribuía ao facto de o telemóvel requerer o uso continuado de uma das mãos,  é a mesma  em ambos os casos: quer para os Estados em que existe tal proibição, quer nos outros em que não foi aplicada a lei. Ou seja, não há qualquer indicação – sugere este estudo – que os dispositivos mãos-livres contribuam para reduzir os acidentes rodoviários ou a sua utilização seja menos arriscada, pois o que está em causa é a distracção do condutor e não o uso do telemóvel por si só que está na origem dos acidentes. E esta distracção provém de inúmeros factores como programar o GPS, conversar com a pessoa sentada ao lado, ou mudar simplesmente de canal de rádio. Russ Rader, porta-voz do Insurance Institute for Highway Safety, adianta que há abordagens mais eficazes para uma condução mais segura, reflectida depois na diminuição dos acidentes rodoviários, do que somente aprovar leis para proibir o uso dos telemóveis ou mesmo de outro tipo de equipamentos que os automóveis possuem  hoje em dia.
Já outro assunto é enviar mensagens enquanto conduz! Aqui não só o distrai como nem sequer olha para a estrada, o que torna este hábito verdadeiramente perigoso e mesmo fatal!

Teresa Lume

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